Gestão dos próprios investimentos versos gestão profissional

Hoje há muito conteúdo sobre investimentos disponível na internet; cursos, blogs, relatórios por assinatura e até alguns “gurus”. Com isso os gerentes de bancos se tornaram os “vilões” e você parece ser o único capaz de salvar o seu dinheiro. Mas não tão rápido, antes você precisa entender do assunto, comprar alguns cursos, assinar e ler algumas centenas de páginas de relatórios… Será que isso é suficiente? Será que você é o melhor gestor dos seus investimentos?

Essas e outras dúvidas serão respondidas neste artigo, confira:

Armadilhas da gestão dos próprios investimentos

Quando se faz a gestão dos próprios investimentos geralmente fica-se exposto a um ou mais destes riscos: efeito manada, baixa diversificação, concentração de alocação, carteira desbalanceada, distorção da percepção de risco e falta de tempo.

Já ouviu falar na “dica quente de investimento”? Isso é uma isca para o efeito manada. Sofre do efeito manada quem tenta acompanhar os movimentos do mercado, evitando perder dinheiro ou tentando ter ganhos acima da média. O que realmente acontece é que essas pessoas vendem o ativo quando o investimento está indo “mal” (queda do preço) e compram nos momentos de euforia do mercado (alta dos preços). Ou seja,  a tendência é vender barato e comprar caro, a matemática perfeita para perder dinheiro. 

Isso acontece porque o que determina as nossas decisões são nossas emoções. É natural do ser humano a procura por segurança, que se dá pela familiaridade. Significa que preferimos investir no que é mais próximo, mais fácil, na instituição que conhecemos, aquilo que todos estão investindo… O que nos leva à distorção da percepção de risco. Porque ter ouvido falar várias vezes sobre um tipo de produto financeiro ou ter sido indicado por alguém em quem confiamos (que muitas vezes não é especialista) não diminui o risco do investimento. 

Então você pode dizer: “ok! e se eu diversifico meus investimentos?” Eu vou te perguntar: será que você diversifica? Seu dinheiro é suficiente para diversificar? Você não estaria muito concentrado em um único tipo de investimento? Ou você diversifica entre diferentes mercados? E quanto a diferentes estratégias? Sua diversificação está aliada a uma gestão de carteira? 

A baixa diversificação não é só uma questão de ter pouco dinheiro para diversificar. Pois não é só sair comprando vários produtos, você pode estar comprando vários produtos  do mesmo segmento, o que também caracteriza a concentração de alocação. Grande parte dos brasileiros é concentrada em investimento imobiliário, por exemplo. Esse viés comportamental, entre outros motivos que já vimos neste artigo, acontece porque o investidor amador avalia cada ativo de forma individual e não como estratégia de gestão de risco dentro da carteira. 

Quanto à carteira desbalanceada, significa que o investidor não está com as proporções mais adequadas de risco (basicamente renda fixa e variável) dentro da carteira indicadas ao seu perfil. Podendo perder rendimento por estar em uma posição conservadora demais ou se expondo a uma volatilidade muito grande para o seu momento de vida. 

Já deu para perceber que não é só escolher o ativo, é preciso saber gestão de riscos, gestão de ativos, acompanhar o mercado, conhecer estratégias de investimentos, que podem envolver diferentes mercados, diferentes produtos… É conhecimento que se não tiver relação com a sua profissão, pode ser uma atividade que vai tomar todo o seu tempo livre, te afastando do descanso, do lazer, de estar com a sua família, de praticar seus hobbies etc. Isso leva ao estresse e a acreditar que ter muito dinheiro é um fardo muito pesado.

A gestão profissional faz diferença?

O gestor de investimentos profissional tem consciência de todos os vieses comportamentais que podem atrapalhar a tomada de decisão. Não é que ele seja imune a eles, são vieses humanos. Mas o profissional sabe como se defender disso, com estratégias racionais e matemáticas, que são definidas por regras claras sobre a diversificação, a concentração de alocação e o percentual de risco ao qual o fundo que ele gerencia pode estar exposto. Para isso, são utilizados softwares sofisticados e uma equipe profissional monitorando os ativos e o mercado. Além disso, o gestor não tem que se preocupar com questões administrativas dos recursos, tem outra empresa que faz isso, a administradora do fundo.

Outra vantagem dos fundos de investimentos é que a cada vez que o gestor decide trocar um investimento por outro, ele não precisa pagar imposto. O imposto sobre ganho de capital só é pago quando o cotista do fundo saca recursos. 

Então basta eu investir nos fundos de investimentos, que estarei livre das armadilhas da gestão não profissional, certo? Não! É preciso saber escolher os fundos para que eles compunham juntos uma carteira, equilibrada, diversificada e com a volatilidade que seja apropriada ao seu perfil. 

Quanto custa ter um gestor profissional?

Depende. Para um multimilionário ter um fundo exclusivo, ele precisa ter algo como um pouco mais de R$15 milhões em investimentos, para o projeto ser viável. 

Mas hoje existe uma solução bem mais acessível. A partir de R$5 mil já é possível ter diversificação, gestão profissional e acompanhamento de um Planejador Financeiro ao investir nos Super Fundos da Fiduc. E o custo desse serviço fica em média em uma taxa administrativa de 0,8% ao ano.

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